Ao andar, por não sei onde,
Avistei uma mina.
E, pasmo, observei seu solitário morador.
Enegrecido por sua ilusão.
Soterrado em suas preocupações,
Pobre trabalhador das minas,
Perdido em suas convicções,
Asfixiado na névoa da razão.
Procura pepitas...
Procura carvão...
Pobre mineiro,
Mal sabe ele que perdeu seu coração.
Procura a riqueza
Esquece-se do mundo
Soterrado em suas ambições
Sonha com ouro para desfrutar o que é gratuito.
Um comentário:
Muito legal, o tipo de coisa que as pessoas fazem e não percebem.
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