sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Valsa Nº 8

O desejo que demora e não vem
A árvore genealógica, o giz
O tempo muitas vezes passa de trem
Pela soma de todas as coisas que fiz

A concumbência das virtudes
De um Amanha que ja perdido
Eleva-se em magnitude
Mas morre em tempo constituído

Aquela casa cheia, as cartas sobre a mesa
Os melhores tempos de sua vida e você não viu
O filho que chegou, os amigos que se foram
A época de ser feliz acabou naquele mês febril

Na rede de bobeira, com a barba mal feita
Você ficou no escuro, e assim não se feriu
O violão na mão e a projeção de um futuro
Seu mundo desabou naquele fatídico abril

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O Lago do Vale dos Eucaliptos

Distrai-se com as folhas de outono
Caídas, obra do vento
E volta a uma infancia remota
Se perde em pensamento

O tempo, o mar, os campos
Enriquecem a mente
De uma menina bela, sonhadora e inocente

É duro perder alguem e ser incapaz de agir
Sofrer por conhecer uma estrela e não poder pedir
Difícil é salvar a sanidade prestes a sumir
por tentar amar alguem que foi pra um infinito longe de ti 

Vivemos no melhor dos mundos
E procuramos sempre mais
E se habitássemos outro,
será que estaríamos correndo atrás?
Deixe de pensar que a consciência é sua amiga
Se você não sabe o que é a morte
Como sabe o que é a vida?

"Parou para observar o caminho
Chegara entao ao topo da colina"
Sua mente longe da cidade que deixou
E de tudo que esqueceu para ficar sozinha

Uma mudança drastica para pais despreocupados


Esse poema é baseado no conto que estou escrevendo, "A maçã Ametista" no blog
http://macaametista.blogspot.com/, o primeiro capítulo esta sendo terminado e eu espero que você acompanhe ;D