sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Valsa Nº 8

O desejo que demora e não vem
A árvore genealógica, o giz
O tempo muitas vezes passa de trem
Pela soma de todas as coisas que fiz

A concumbência das virtudes
De um Amanha que ja perdido
Eleva-se em magnitude
Mas morre em tempo constituído

Aquela casa cheia, as cartas sobre a mesa
Os melhores tempos de sua vida e você não viu
O filho que chegou, os amigos que se foram
A época de ser feliz acabou naquele mês febril

Na rede de bobeira, com a barba mal feita
Você ficou no escuro, e assim não se feriu
O violão na mão e a projeção de um futuro
Seu mundo desabou naquele fatídico abril

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