Os pés dela a guiavam, sem que ela tivesse algum controle sobre eles. Ela sabia aonde seria levada, mesmo relutante, deixava-se guiar. Sua respiração ficava mais arrastada e seu coração batia mais forte, até que sem perceber estava correndo. Até chegar naquela velha árvore que um dia tinha significado tanto para ela, aquela que tinha sido seu esconderijo, esconderijo do mundo que a tanto machucava. Ali era o único lugar que havia paz.
Mas isso se foi. Agora só restava a velha árvore, em seu tronco talhado duas inicias, e a linda paisagem que um dia era de uma inspiração, agora era vazia e melancólica. O santuário que para ela fora um dia nunca retornaria, e tudo que restara eram lembranças e uma antiga foto, que ela sempre a guardara próximo a seu coração. Perdida olhando tão fixamente para aquela foto, não percebeu que lágrimas corriam e que desejava mais do que tudo na vida era estar dentro daquela foto. Era viver um mundo sépia e ali ser eternizada, ao lado de quem tanto lhe trazia conforto.
Antes de tudo aquilo acontecer, ela tinha tanta certeza de que nada podia destruir seu mundo e nunca imaginou que precisaria estar preparada para perder a mão que segurou fortemente. Queria gritar, mas sabia que ele nunca a ouviria. Os dias que nunca foram concedidos a aqueles dois seres, que mais do que todos mereciam, para ela se tornavam vazios. Os estilhaços de suas memórias estavam sendo arrancados e a voz que tanto era familiar para ela estava desaparecendo, e ele não estava mais lá. Sabia disso...Por isso o mundo de sépia era tão sedutor...
Mas isso se foi. Agora só restava a velha árvore, em seu tronco talhado duas inicias, e a linda paisagem que um dia era de uma inspiração, agora era vazia e melancólica. O santuário que para ela fora um dia nunca retornaria, e tudo que restara eram lembranças e uma antiga foto, que ela sempre a guardara próximo a seu coração. Perdida olhando tão fixamente para aquela foto, não percebeu que lágrimas corriam e que desejava mais do que tudo na vida era estar dentro daquela foto. Era viver um mundo sépia e ali ser eternizada, ao lado de quem tanto lhe trazia conforto.
Antes de tudo aquilo acontecer, ela tinha tanta certeza de que nada podia destruir seu mundo e nunca imaginou que precisaria estar preparada para perder a mão que segurou fortemente. Queria gritar, mas sabia que ele nunca a ouviria. Os dias que nunca foram concedidos a aqueles dois seres, que mais do que todos mereciam, para ela se tornavam vazios. Os estilhaços de suas memórias estavam sendo arrancados e a voz que tanto era familiar para ela estava desaparecendo, e ele não estava mais lá. Sabia disso...Por isso o mundo de sépia era tão sedutor...
Daniel Avila
2 comentários:
Muito bom!
Principalmente depois de me explicar o que ser sépia...
(desculpe, é que essas modernidades não chegaram na zona sul ainda... u.u)
ashahdhahsa
Mas muito bom, o final está poético!
Bah, ficou mto hein!! O enredo tá cativante, mistorioso e convitativo. O final realmente está mto sedutor.
Tá se puxandoooo nehhh dani!!!
suasuasa, mimimi.
Parabéns!!!
Beijos :**
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